quinta-feira, 5 de junho de 2008

ENDORFINA

A endorfina é um neurotransmissor, assim como a noradrenalina, a acetilcolina e a dopamina, é uma substância química utilizada pelos neurônios na comunicação do sistema nervoso.

ENDORFINA é uma substância natural produzida pelo cérebro em resposta à atividade física, visando relaxar e preservar-nos da dor e que dá enorme prazer . Diferentemente de outras drogas, é produzida pelo próprio organismo e realmente dá prazer, despertando uma sensação de euforia,bem estar e é sinônimo de saúde.

As endorfinas foram descobertas em 1975. Foram encontradas 20 tipos diferentes de endorfinas no sistema nervoso, sendo a beta-Endorfina a mais eficiente pois é a qual dá o efeito mais eufórico ao cérebro. Ela é composta por 31 aminoácidos.

O que as Endorfinas fazem no nosso corpo?

• Melhoram a memória;
• Melhoram o estado de espírito (bom humor);
• Aumentam a resistência;
• Aumentam a disposição física e mental;
• Melhoram o nosso sistema imunológico;
• Bloqueiam as lesões dos vasos sanguíneos;
• Têm efeito antienvelhecimento, pois removem superóxidos;
• Aliviam as dores.

Atualmente sabemos que a endorfina é produzida na hipófise e liberada para o sangue juntamente com outros hormônios como o GH (hormônio do crescimento) e o ACTH (hormônio adrenocorticotrófico) que estimula a produção de adrenalina e cortisol. Após uma maratona observou-se aumento nos níveis sanguíneos de ACTH e endorfina. Esse aumento ocorreu de forma muito semelhante nos dois hormônios, alcançando seu pico no final da corrida (cerca de 5 vezes maior do que no repouso) e retornando ao níveis de repouso após 24 horas.

O BARATO DA CORRIDA

Os adeptos das atividades físicas conhecem bem a sensação de, a certa altura do exercício, ter o cansaço e a dor muscular substituídos por um gostoso bem-estar, uma mistura de euforia e prazer.

Conhecida por alguns como “runner’s high” (algo como “barato dos corredores”), esta experiência, que pode proporcionar uma impressão de paz e tranqüilidade, muito provavelmente tem ligação com a liberação de endorfina pelo sistema nervoso central.

Atividades físicas muito leves ou muito intensas não ajudam a melhorar o humor. “O ideal é a prática de uma atividade moderada e regular”

Isso significa que os chamados endorfinados, pessoas conhecidas por tornarem-se viciadas em atividades físicas com o intuito de sentir prazer, agem de forma errada e nada saudável.

Como ocorre na interrupção do uso de drogas por parte de um viciado, se um endorfinado parar de se exercitar pode sofrer a chamada crise de abstinência, em que a ausência da atividade física leva ao nervosismo e afeta o sono, entre outros sintomas.

E aí, cabe a pergunta: a endorfina causa dependência? Para uns, sim, já que sua ausência pode causar crises entre os que estão acostumados; para outros, não, por ser produzida pelo próprio corpo e não causar lesões hepáticas ou cerebrais.

A palavra endorfina, é a forma abreviada de “morfina endógena” que significa morfina produzida naturalmente pelo corpo.

A endorfina é conhecida mundialmente como um hormônio antiestresse e que alivia as dores naturalmente. Isso ocorre porque ela é secretada quando sentimos estresse ou dor, ou seja, ela bloqueia os sinais de dor que vão para o sistema nervoso. Isto tem sido um efeito que tem aliviado a dor e causado euforia.

Infelizmente, as endorfinas não podem trabalhar por muito tempo pois existem enzimas no nosso corpo, chamadas endorfinases, que “mastigam” as endorfinas.

A endorfina, que é o hormônio que tem o efeito mais positivo entre os hormônios produzidos no cérebro, torna vários órgãos mais saudáveis. Conforme esse hormônio é secretado e distribuído pelo corpo, ele o torna mais saudável. Em suma, Endorfina é o presente mais valioso que a natureza deu aos homens.

Endorfina é um hormônio produzido pelo cérebro. O nome endorfina vem da palavra endomorfina. Endo significa interno, e morfina é um analgésico. Os cientistas não entendiam por que a morfina é um analgésico. Por que a morfina elimina a dor? Se você a injetar no músculo ela não faz efeito. Mas se a morfina for injetada na veia, no sangue, a dor desaparece, porque então ela vai para o cérebro, e é lá que ela age. Assim, os cientistas desconfiaram que as células do cérebro deviam ter uma estrutura chamada receptor, que pudesse receber a morfina e introduzi-la no interior de tais células, impedindo-as de sentir dor. Ao isolarem células cerebrais, descobriram que realmente existe um receptor para a morfina, o que significa que o nosso corpo deve produzir uma morfina interna. E ao prosseguirem nas pesquisas, descobriram a morfina interna, a qual chamaram de endorfina.

Após exercícios de intensidade leve a moderada (menor que 60% do VO2max) não foi verificado aumento da taxa de endorfina no sangue. Exercícios de musculação também não provocaram aumento na concentração plasmática de endorfina. Assim sendo, a intensidade e a duração do exercício parecem ser responsáveis pela concentração de endorfina no sangue.

Um estudo comparativo entre um exercício aeróbio (com cargas crescentes de intensidade) e outro anaeróbio (com duração máxima de 1 minuto) encontrou concentrações plasmáticas aumentadas de endorfina de forma muito semelhante. No exercício aeróbio esse nível alto de endorfina foi encontrado após ter sido alcançado o limiar anaeróbio (cerca de 75% do VO2 máx). Observou-se também relação direta entre as concentrações de endorfina e outros hormônios relacionados à atividade física como o ACTH e adrenalina.

Não foram constatadas diferenças nas dosagens de endorfina entre homens e mulheres.

A existência de uma possível dependência causada pela prática de atividades físicas é atribuída às concentrações elevadas de endorfina circulante em atletas. Tal fato explica as sensações desagradáveis com desconforto, irritabilidade, ansiedade, depressão e alteração de humor em praticantes que por algum motivo deixaram de se exercitar. Esse quadro é similar a síndrome de abstinência causada por algumas drogas ao terem seu consumo interrompido abruptamente.

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